domingo, 11 de julho de 2010

Conto 01 - Parte 04

A esta altura da narrativa, pareceu-me conveniente me apresentar. Meu nome é Manius, o Barão das Colchas. Passo minha vida a buscar e contar histórias. Desnescesário seria descrever-lhes minha aparência, de fato, prefiro assim.
Assim como os olhos atentos e cuidadosos que descrevi a pouco, também estive a observar os
nossos protagonistas por alguns momentos; não todos, confesso. Algumas partes são preenchidas
por minha imaginação.Não se preocupem, tenho certeza que a história se aproximou
bastante do que lhes conto. Se nem os padres e militares se importaram com a veracidade dos
detalhes, por que motivo deveriam vocês? Só lhes alerto para que não acreditem eu tudo que
escutam por aí.
Peço que me perdoem o breve corte na narrativa, podemos prosseguir agora.

Leonardo. Já tive a oportunidade de tomar bons vinhos e apreciar lindas mulheres em sua
companhia; que belas lembranças! Já outras vezes sua presença não me foi muito agradável.
A questão é que o larápio por algum motivo se interessou pelo jovem Max e sua atenção fora
recompensada. O bandido sempre teve um talento especial para encontrar as pessoas certas.
Seus dedos finos e tortos - que de alguma forma eram também ágeis e o serviam muito bem como instrumentosprecisos para seus malditos truques e ... o que? eu havia dito que eram grossos?Perdoem-me, provavelmente me confundi pois os dedos da mão esquerda eram grotescamente largos enquanto os outros eram finos e tortos. Bem, permita-me continuar, sim?

Leonardo era ótimo em apresentações embora não possamos dizer o mesmo das despedidas. Quando pôde finalmente entender o que se passava com aquelas pessoas, apresentou-se com cautela e alertou-lhes que se permitiam ser espionados daquela forma, provavelmente também não teriam os - e aqui estou sendo bastante gentil com as palavras - "dons" de um convidado indesejado que seriam tão importantes para esse tipo de "trabalho".

Tão difícil quanto enfrentar um inimigo desconhecido é enfrentar aquele que bate no peito
com orgulho,grita e mostra todas as cartas da mão de uma só vez.Impossível perceber se a imprudencia é apenas tolice descarada ou se esconde algo mais perigoso ainda. Impossível enfrentar alguém que mostre a mão e revela ter as melhores cartas do jogo. Pode-se aceitar os termos, criar laços, esperar, não dar as costas manter-se atento ou sacar as armas.Acredito que nossos protagonistas escolheram a melhor opção.

Possuiam maturidade,energia,determinação,conhecimento e agora também a habilidade, mas ainda lhes faltava a força - nem sempre nescessária em campo porém indispesável na reserva.
Não se pode ir à guerra sem força; sem alguém para lhe proteger quando tudo der errado. Os
irmãos Domenick e Willian pareciam perfeitos para isso. Antigos conhecidos de Minerva e
Johann, que conheceram os pais dos garotos. Eram independentes e bons combatentes desde
jovens e conseguiram sobreviver com facilidade sem a - já previamente oferecida - ajuda de
Minerva após a morte de seus pais. Os laços de amizade se mantiveram no entanto e puderam ser facilmente localizados. Ambos eram bem parecidos; jovens, magros, atléticos, relativamente altos, cabelos castanhos, lisos e curtos. Usavam trajes simples de pano e couro e eram habilidosos, respectivamente Domenick e Willian, no uso do machado e do arco e flecha.

Eram antigos conhecidos, confiavam uns nos outros e estavam interessados em trabalhar mais
uma vez juntos. O plano era realista e se fosse executado com precisão as chances de
sucesso eram altas, como sempre foram os planos elaborados por Frei Johann e Minerva, agora
aliados também com o esperto Maximilian Dunan. Dúvidas ainda recaíam sobre Leonardo mas era um risco que deveria ser enfrentado. O falecido companheiro e amigo Giuseppe fazia mais falta agora do que nunca e sua substituição por um desconhecido era inevitável.

4 comentários:

  1. Proooonto, prooonto.... peço desculpas pelos erros ortográficos,de pontuação e formatação que vi só depois que postei e não vou arrumar!

    Mudei um pouco o estilo da narrativa porque eu quis! Acho que isso fazia parte da proposta também. Agilizei a história para deixar o loba mais livre aí.

    E só aproveitando o espaço pra falar que eu acho que o loba não entendeu bem a proposta do blog ou então eu não entendi. Para mim esse é um espaço para nós 5 nos divertirmos um pouco já que não nos encontramos muitas vezes para jogar. Não é um blog feito para o público, para mostrar por aí. Apesar de você poder mostrar para quem quiser, não é para focar a estrutura para visitantes e pesquisas no google e etc.

    Para mim coisas como "PARE! Se é a primeira vez que você vem aqui blablabla" são inúteis e ferem a proposta inicial huahau
    Por isso o endereço do blog também, não precisa ter nada a ver com as histórias aqui, precisa só ter a ver com a gente.

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  2. é isso aí, a unica coisa que faltou nesse diálogo foi ´´ e sua mãe é uma...`` mas a idéia do blog é essa mesmo, finalizar amizades e criar inimigos mortais, afinal de contas, por que é que alguém criou a palavra tolerância mesmo? duas crianças enraivecidas não poderiam fazer melhor...Aliás, acho que o blog vai satisfazer o desejo dos dois, a estória vai ser uma piada e o blog vai fazer sucesso graças a briguinha dos integrantes.
    Avante aqueles que contam com um pouco de alegria !
    Aê MT a idéia foi boa, passe para os seus amigos da química...

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  3. Voltei depois das desavenças. Com tudo esclarecido, acho que a gente já pode continuar com a contação de histórias.

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